quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O que é um Aerógrafo?



Aerógrafo é uma caneta de pintura com o funcionamento básico idêntico a uma pistola de pintura convencional, porém de proporções reduzidas, capaz de pintar detalhes com extrema precisão graças as suas características especiais de construção.




O Aerógrafo é uma ferramenta de pintura que utiliza uma técnica de uso do fluxo de ar associado à tinta. No caso o ar torna-se o "pincel".Existem vários tipos de aerógrafos de diferentes marcas, mas todos com o mesmo funcionamento básico em que é necessário uma fonte de alimentação de ar.

A diferenciação entre os aerógrafos está basicamente na mistura ar/tinta, que dá-se de 2 maneiras:




1) MISTURA INTERNA



Como o nome já diz, ar e tinta misturam-se dentro do aerógrafo. São indicados para trabalhos mais finos, delicados e de maior qualidade.



2) MISTURA EXTERNA



Indica que o ar e tinta misturam-se fora do aerógrafo. Este tipo de mistura produz um padrão de jato de tinta mais largo que os de mistura interna tendo um resultado da pintura mais grosso. É ideal para pulverizar grandes áreas e aplicação de fundos.Basicamente temos então dois tipos de aerógrafo: o de mistura interna e o de mistura externa.

Lascaux


Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste de França, famoso pela suas pintura rupestres.
A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, etc., permite pensar tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP. Todavia, certos indícios, tanto temáticos como gráficos levam a pensar que algumas das figuras podem ser mais recentes, sendo tal hipótese, confirmada por datações com Carbono 14, em cerca de 15.500 anos AP.

Pantografo



O pantógrafo de Silvestre ou, simplesmente, pantógrafo é constituído por quatro barras articuladas, que se mantêm paralelas duas a duas, isto é, formam um paralelogramo que se deforma como desejarmos;

Os comprimentos das barras são tais que as extremidades A, P e P' são colineares, isto permite copiar desenhos aplicando uma dada escala de redução ou ampliação .


Como funciona?

Já sabemos que o pantógrafo permite construir ampliações, ou reduções de uma certa figura; Vamos então ver como determinar o transformado de uma linha L, na homotetia de centro A , utilizando o pantógrafo;

Para isso:

- Fixa-se o pantógrafo no ponto A (centro da homotetia)
- Substitui-se o parafuso B pela ponta de aço.
- Introduz-se em F a ponta de um lápis.

Fixa-se a extremidade A , movimenta-se o pantógrafo de modo que a ponta de aço deslize ao longo da linha L, ao mesmo tempo a ponta do lápis vai descrever a linha L', que é homotética a L; E assim temos uma ampliação. Para obter uma redução basta inverter os papéis da ponta de lápis e da ponta de aço, ou seja, coloca-se em B a ponta do lápis e em F a ponta de aço, esta última irá percorrer a figura da qual se deseja obter a redução.

Realismo

O termo realismo, de uma maneira geral, é utilizado na História da Arte para designar representações objetivas, sendo utilizado como sinônimo de naturalismo, normalmente implica numa não idealização dos objetos representados e numa preferência por temas ligados ao homem comum e à existência cotidiana. Entretanto, em meados do século XIX, Gustave Courbert, com a crença na pintura como uma arte concreta, que deveria ser aplicada ao real, acaba por se tornar o líder de um movimento chamado Realista, juntamente com Édouard Manet.


Esse movimento, especialmente forte na França, reagia contra o Romantismo e pregava o fim dos temas ligados ao passado (como temas mitológicos) ou representações religiosas em nome de uma arte centrada na representação do homem da época, em temas sociais e ligados à experiência concreta. Um dos primeiros pintores considerados realistas é Jean-Baptiste Camille Corot (1796 - 1875) que, com sua pintura de paisagens provocou a admiração de artistas posteriores como Cézanne. Foi um dos pioneiros a considerar os desenhos que realizava ao ar livre como obras acabadas, que não necessitavam dos estúdios. “Ilha de São Bartolomeu“ é um exemplo de sua obra.


Extremamente importante para o Movimento Realista foi a Escola de Barbizon (Corot era associado a ela), que se propunha observar a natureza “com novos olhos“, seguindo a inspiração do paisagista inglês John Constable, que exibiu suas obras em Paris na década de 20 do século passado. Seu nome deriva-se da reunião de um grupo de pintores na aldeia francesa de Barbizon, floresta de Fontainebleau. Buscava distanciar-se da pintura tradicional, concentrando-se em aspectos da vida cotidiana de homens simples, como os camponeses do local. Jean-François Millet (1814 - 1875) era um de seus principais líderes. Millet foi um dos pioneiros a incluir a representação de figuras entre os objetos que deveriam ser representados de forma realista (o realismo de Corot, por exemplo, restringia-se mais às paisagens).


Queria pintar cenas da vida real, sem apelos dramáticos, como atesta sua tela “As Respigadeiras“ em que três mulheres não idealizadas, com movimentos lentos, pesados e corpos fortes e robustos trabalham na terra. Diferentemente do neoclassicismo, quando representava figuras no campo, esse quadro não possui exaltação ou idílio da vida fora da cidade, apesar de valorizar o ato de colheita pelo arranjo e equilíbrio da pintura. Theodore Rousseau (1812 - 1867) e Narcisse-Vergille eram outros nomes de destaque dentro da escola Barbizon, conhecidos por seus trabalhos com as paisagens e estudos de luz e cor que iriam posteriormente influenciar movimentos como os Impressionistas. Gustave Courbet, com sua busca da “verdade“ nas representações e sinceridade em suas representações, bem como seu objetivo de “chocar“ a burguesia com o rompimento dos padrões estéticos acadêmicos foi outra grande influência para os artistas da época, que se baseavam em seu estilo para realizar suas pinturas. Honoré Daumier (ver caricatura), com suas estampas satíricas, normalmente visando atacar a política de sua época, é outro expoente importante e diferenciado do Movimento Realista. “Rua Transnonain, 24 de abril de 1874“ é um dos trabalhos do artista em que a crítica social é mais enfatizada. Mostra soldados massacrando a população em represália às revoltas da época, ressaltando a desumanidade do ataque governamental.


O Realismo também se espalha fora da França, em especial na Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. Na Inglaterra é especialmente expresso pela “Irmandade Pré-Rafaelita“ (ver primitivismo) que acreditavam que a arte, a partir de Rafael, passou a desvalorizar a verdade em busca de uma beleza idealizada. Deveriam, portanto, voltar à época anterior ao mestre Renascentista. A irmandade tinha ainda forte apelo religioso, pretendendo exaltar Deus através de suas pinturas “sinceras“. “A Anunciação“, de Dante Gabriel Rossetti é uma importante obra dessa escola. Na Alemanha, destacam-se Adolph von Menzel (1815 - 1905), Hans Thoma (1839 - 1934) e especialmente Wilhelm Leibl (1844 - 1900), com sua obra mais conhecida “Três Mulheres numa Igreja de Vila“. As fiéis são retratadas de maneira simples e forte, com atenção aos detalhes e influências de mestres alemães do passado como Dürer. Nos Estados Unidos, destacam-se Winslow Homer (1836 - 1910), com suas cenas da vida e paisagem americana e as da Guerra Civil e Thomas Eakins, que assimilou o Realismo em seu treinamento em Paris. Chegou mesmo a perder seu posto de professor na Academia de Belas Artes da Pensilvânia por insistir na observação de modelos nus em suas aulas de desenho.

Arte barroca

O caráter transitório que marcou os primeiros tempos do período moderno é alvo de um amplo estudo que se esforça em considerar as permanências e transformações experimentadas neste período. A expansão marítima, o Renascimento, a descoberta do Novo Mundo, as novas religiões protestantes, a consolidação do poder monárquico integram uma gama de acontecimentos complexos que irão reverberar nas diversas instâncias de ordem social, política e econômica.
Na esfera artística, temos a ascensão de novos padrões estéticos que procuravam superar todo aquele rigor proveniente dos princípios de simetria e equilíbrio valorizados pelo Renascimento. Entre outras mudanças, percebemos o surgimento de pinturas e esculturas marcadas por formas retorcidas e tensas. A preocupação em reforçar o racionalismo e equilibrá-lo com as emoções perde campo para uma arte mais emotiva e cotidiana.Foi nessa tendência que a arte barroca ganhou espaço e passou a inaugurar um novo período na arte européia, que já havia experimentado dos valores estabelecidos pela renascença.
Na chamada arte barroca notamos uma preocupação menor com as formas e as linhas utilizadas na criação de uma pintura ou escultura. A valorização das cores e a contraposição de luzes e sombras tinham grande importância na demonstração dos gestos e estados de espírito do homem.Na trajetória do barroco também devemos contabilizar o papel exercido pela Igreja, preocupada naquele momento em frear os avanços do protestantismo e da renascença.
O enfraquecimento do poder católico promoveu a disseminação dessa arte sinuosa e dramática utilizada como meio de reafirmação dos valores cristãos por meio de imagens que pretendiam causar impacto semelhante ao das esculturas. Não por acaso, o barroco nasce na Itália, centro do poder católico, e ganha igual força entre os países ibéricos.A história e atributos de santos e mártires católicos se viam representados com bastante freqüência na pintura, nas esculturas e construções do período.
Os elementos eram dispostos de uma maneira pouco assimétrica, assumindo na maioria das vezes uma organização diagonal. Paralelamente, podemos também destacar um tipo de realismo que tentava captar situações cotidianas vividas por pessoas simples, propondo um contraste à reprodução das autoridades monárquicas que se firmavam na época.
Na pintura barroca podemos destacar algumas importantes obras como “Cristo em Casa de Marta e Maria” (1578), do pintor italiano Tintoretto; “Deposição de Cristo” (1602), de Michelangelo Merisi da Caravaggio; “Espólio” (1579), do pintor espanhol El Greco; “A Lição de Anatomia do Doutor Tulp” (1632), do artista holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn; e “Moça com brinco de pérola” (1665), do pintor Johannes Vermeer.
Na escultura e na arquitetura também possuímos um grande acervo de obras barrocas onde damos especial destaque a obras como “Êxtase de Santa Teresa” (1645 – 1652), do escultor italiano Gian Lorenzo Bernini; a “Igreja de Santa Maria della Pace” (1656 – 1657), projetada por Pietro de Cortona; “San Carlo alle Quattro Fontane”, do construtor italiano Francesco Borromini.

Arte clássica

A arte e cultura clássicas, muitas vezes denominadas como Antiguidade Clássica, constituem o estilo artístico e cultura predominantes na Grécia Antiga entre os séculos VI e IV a.C. e a sua herança continuada pelos diversos períodos político-culturais da Roma Antiga. Na Antiga Grécia, o estilo clássico veio substituir o arcaico, que era baseado na tradição religiosa pré-democrática e que tinha por característica imagens geometrizadas e pouco naturalistas.

Com o advento de uma sociedade mais laica e ligada ao pensamento filosófico, os artistas tiveram que buscar uma solução que ligasse o divino (pois a arte ainda era encomendada para representar deuses e motivos religiosos) ao humano (novo campo de interesse ligado à política democrática da pólis e de pensadores como os sofistas e os filósofos, preocupados em compreender a relação entre o homem e o universo). Nesse contexto, construíram uma estética naturalista mas idealizada, baseada em cânones que eram a média das características físicas das pessoas mais belas.

Na Antiguidade greco-romana não se vislumbrava qualquer diferenciação entre arte e técnica, o mesmo é dizer, entre artista e artesão. A teknê grega, bem como a ars latina referiam-se não só a uma habilidade, a um saber fazer, a uma espécie de conhecimento técnico, mas também ao trabalho, à profissão, ao desempenho de uma tarefa. O técnico era aquele que executava um trabalho, fazendo-o com uma espécie de perfeição ou estilo, em virtude de possuir o conhecimento e a compreensão dos princípios envolvidos no desempenho. Sempre associada ao trabalho dos artesãos, a arte era susceptível de ser aprendida e aperfeiçoada, até se tornar uma competência especial na produção de um objecto. Por não resultarem apenas de uma competência ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudo do bafejo de um talento pessoal, a composição musical e a poesia não faziam parte da arte, era emocionalista.

Predominaram na época os nus masculinos e a representação de atletas, como o Hermes e Dionísio de Praxíteles ou o Discóbolo. Fídias foi um grande expoente da arte do período, supervisionando o entalhe das esculturas que adornavam o frontão do Partenon, em Atenas.

Chegaram à posteridade principalmente exemplares de escultura, mas Plínio, o Velho cita diversos exemplos de pinturas desse período. O mármore e o bronze eram os materiais preferidos, e foi nessa época que foi criada a técnica de moldagem em bronze chamada cera perdida.

Os conceitos de arte e cultura clássicos incluem a literatura clássica ou greco-romana: as diversas formas da literatura grega e a literatura latina (como a poesia, o teatro, a historiografia — historiografia clássica — e a filosofia — filosofia grega); e no âmbito da arte não apenas as denominadas belas artes, mas também todas as artes menores (estendendo-se por vezes a toda a cultura material).

Também formam parte da civilização clássica ou civilização greco-romana as demais manifestações da sua cultura, crenças (mitologia clássica — mitologia grega, mitologia romana) e a vivência cultural da vida quotidiana (costumes da Antiga Grécia, costumes da Antiga Roma), a economia, sociedade e organização política, militar e religiosa.

Escultura

Estátua de Davi, obra de Michelangelo

Escultura é a arte de representar objetos e seres através das imagens plásticas em relevo.
Para tanto se utiliza de materiais como o bronze, o mármore, a argila, a cera, a madeira, e das seguintes técnicas: a cinzelação, a fundição e a moldagem.
A escultura surgiu no Oriente Médio com a pretensão de copiar a realidade de forma artística, embora seja usada para representar qualquer coisa, o intuito maior é representar o corpo humano.
Considerada a terceira das artes plásticas, a origem da escultura é baseada na imitação da natureza.
No final do século VII a.C, os gregos esculpiam em mármores grandes figuras de homens.
A escultura ganhou destaque no Renascimento, com a estátua de Davi, obra de Michelangelo.