quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O que é um Aerógrafo?



Aerógrafo é uma caneta de pintura com o funcionamento básico idêntico a uma pistola de pintura convencional, porém de proporções reduzidas, capaz de pintar detalhes com extrema precisão graças as suas características especiais de construção.




O Aerógrafo é uma ferramenta de pintura que utiliza uma técnica de uso do fluxo de ar associado à tinta. No caso o ar torna-se o "pincel".Existem vários tipos de aerógrafos de diferentes marcas, mas todos com o mesmo funcionamento básico em que é necessário uma fonte de alimentação de ar.

A diferenciação entre os aerógrafos está basicamente na mistura ar/tinta, que dá-se de 2 maneiras:




1) MISTURA INTERNA



Como o nome já diz, ar e tinta misturam-se dentro do aerógrafo. São indicados para trabalhos mais finos, delicados e de maior qualidade.



2) MISTURA EXTERNA



Indica que o ar e tinta misturam-se fora do aerógrafo. Este tipo de mistura produz um padrão de jato de tinta mais largo que os de mistura interna tendo um resultado da pintura mais grosso. É ideal para pulverizar grandes áreas e aplicação de fundos.Basicamente temos então dois tipos de aerógrafo: o de mistura interna e o de mistura externa.

Lascaux


Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste de França, famoso pela suas pintura rupestres.
A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, etc., permite pensar tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP. Todavia, certos indícios, tanto temáticos como gráficos levam a pensar que algumas das figuras podem ser mais recentes, sendo tal hipótese, confirmada por datações com Carbono 14, em cerca de 15.500 anos AP.

Pantografo



O pantógrafo de Silvestre ou, simplesmente, pantógrafo é constituído por quatro barras articuladas, que se mantêm paralelas duas a duas, isto é, formam um paralelogramo que se deforma como desejarmos;

Os comprimentos das barras são tais que as extremidades A, P e P' são colineares, isto permite copiar desenhos aplicando uma dada escala de redução ou ampliação .


Como funciona?

Já sabemos que o pantógrafo permite construir ampliações, ou reduções de uma certa figura; Vamos então ver como determinar o transformado de uma linha L, na homotetia de centro A , utilizando o pantógrafo;

Para isso:

- Fixa-se o pantógrafo no ponto A (centro da homotetia)
- Substitui-se o parafuso B pela ponta de aço.
- Introduz-se em F a ponta de um lápis.

Fixa-se a extremidade A , movimenta-se o pantógrafo de modo que a ponta de aço deslize ao longo da linha L, ao mesmo tempo a ponta do lápis vai descrever a linha L', que é homotética a L; E assim temos uma ampliação. Para obter uma redução basta inverter os papéis da ponta de lápis e da ponta de aço, ou seja, coloca-se em B a ponta do lápis e em F a ponta de aço, esta última irá percorrer a figura da qual se deseja obter a redução.

Realismo

O termo realismo, de uma maneira geral, é utilizado na História da Arte para designar representações objetivas, sendo utilizado como sinônimo de naturalismo, normalmente implica numa não idealização dos objetos representados e numa preferência por temas ligados ao homem comum e à existência cotidiana. Entretanto, em meados do século XIX, Gustave Courbert, com a crença na pintura como uma arte concreta, que deveria ser aplicada ao real, acaba por se tornar o líder de um movimento chamado Realista, juntamente com Édouard Manet.


Esse movimento, especialmente forte na França, reagia contra o Romantismo e pregava o fim dos temas ligados ao passado (como temas mitológicos) ou representações religiosas em nome de uma arte centrada na representação do homem da época, em temas sociais e ligados à experiência concreta. Um dos primeiros pintores considerados realistas é Jean-Baptiste Camille Corot (1796 - 1875) que, com sua pintura de paisagens provocou a admiração de artistas posteriores como Cézanne. Foi um dos pioneiros a considerar os desenhos que realizava ao ar livre como obras acabadas, que não necessitavam dos estúdios. “Ilha de São Bartolomeu“ é um exemplo de sua obra.


Extremamente importante para o Movimento Realista foi a Escola de Barbizon (Corot era associado a ela), que se propunha observar a natureza “com novos olhos“, seguindo a inspiração do paisagista inglês John Constable, que exibiu suas obras em Paris na década de 20 do século passado. Seu nome deriva-se da reunião de um grupo de pintores na aldeia francesa de Barbizon, floresta de Fontainebleau. Buscava distanciar-se da pintura tradicional, concentrando-se em aspectos da vida cotidiana de homens simples, como os camponeses do local. Jean-François Millet (1814 - 1875) era um de seus principais líderes. Millet foi um dos pioneiros a incluir a representação de figuras entre os objetos que deveriam ser representados de forma realista (o realismo de Corot, por exemplo, restringia-se mais às paisagens).


Queria pintar cenas da vida real, sem apelos dramáticos, como atesta sua tela “As Respigadeiras“ em que três mulheres não idealizadas, com movimentos lentos, pesados e corpos fortes e robustos trabalham na terra. Diferentemente do neoclassicismo, quando representava figuras no campo, esse quadro não possui exaltação ou idílio da vida fora da cidade, apesar de valorizar o ato de colheita pelo arranjo e equilíbrio da pintura. Theodore Rousseau (1812 - 1867) e Narcisse-Vergille eram outros nomes de destaque dentro da escola Barbizon, conhecidos por seus trabalhos com as paisagens e estudos de luz e cor que iriam posteriormente influenciar movimentos como os Impressionistas. Gustave Courbet, com sua busca da “verdade“ nas representações e sinceridade em suas representações, bem como seu objetivo de “chocar“ a burguesia com o rompimento dos padrões estéticos acadêmicos foi outra grande influência para os artistas da época, que se baseavam em seu estilo para realizar suas pinturas. Honoré Daumier (ver caricatura), com suas estampas satíricas, normalmente visando atacar a política de sua época, é outro expoente importante e diferenciado do Movimento Realista. “Rua Transnonain, 24 de abril de 1874“ é um dos trabalhos do artista em que a crítica social é mais enfatizada. Mostra soldados massacrando a população em represália às revoltas da época, ressaltando a desumanidade do ataque governamental.


O Realismo também se espalha fora da França, em especial na Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. Na Inglaterra é especialmente expresso pela “Irmandade Pré-Rafaelita“ (ver primitivismo) que acreditavam que a arte, a partir de Rafael, passou a desvalorizar a verdade em busca de uma beleza idealizada. Deveriam, portanto, voltar à época anterior ao mestre Renascentista. A irmandade tinha ainda forte apelo religioso, pretendendo exaltar Deus através de suas pinturas “sinceras“. “A Anunciação“, de Dante Gabriel Rossetti é uma importante obra dessa escola. Na Alemanha, destacam-se Adolph von Menzel (1815 - 1905), Hans Thoma (1839 - 1934) e especialmente Wilhelm Leibl (1844 - 1900), com sua obra mais conhecida “Três Mulheres numa Igreja de Vila“. As fiéis são retratadas de maneira simples e forte, com atenção aos detalhes e influências de mestres alemães do passado como Dürer. Nos Estados Unidos, destacam-se Winslow Homer (1836 - 1910), com suas cenas da vida e paisagem americana e as da Guerra Civil e Thomas Eakins, que assimilou o Realismo em seu treinamento em Paris. Chegou mesmo a perder seu posto de professor na Academia de Belas Artes da Pensilvânia por insistir na observação de modelos nus em suas aulas de desenho.

Arte barroca

O caráter transitório que marcou os primeiros tempos do período moderno é alvo de um amplo estudo que se esforça em considerar as permanências e transformações experimentadas neste período. A expansão marítima, o Renascimento, a descoberta do Novo Mundo, as novas religiões protestantes, a consolidação do poder monárquico integram uma gama de acontecimentos complexos que irão reverberar nas diversas instâncias de ordem social, política e econômica.
Na esfera artística, temos a ascensão de novos padrões estéticos que procuravam superar todo aquele rigor proveniente dos princípios de simetria e equilíbrio valorizados pelo Renascimento. Entre outras mudanças, percebemos o surgimento de pinturas e esculturas marcadas por formas retorcidas e tensas. A preocupação em reforçar o racionalismo e equilibrá-lo com as emoções perde campo para uma arte mais emotiva e cotidiana.Foi nessa tendência que a arte barroca ganhou espaço e passou a inaugurar um novo período na arte européia, que já havia experimentado dos valores estabelecidos pela renascença.
Na chamada arte barroca notamos uma preocupação menor com as formas e as linhas utilizadas na criação de uma pintura ou escultura. A valorização das cores e a contraposição de luzes e sombras tinham grande importância na demonstração dos gestos e estados de espírito do homem.Na trajetória do barroco também devemos contabilizar o papel exercido pela Igreja, preocupada naquele momento em frear os avanços do protestantismo e da renascença.
O enfraquecimento do poder católico promoveu a disseminação dessa arte sinuosa e dramática utilizada como meio de reafirmação dos valores cristãos por meio de imagens que pretendiam causar impacto semelhante ao das esculturas. Não por acaso, o barroco nasce na Itália, centro do poder católico, e ganha igual força entre os países ibéricos.A história e atributos de santos e mártires católicos se viam representados com bastante freqüência na pintura, nas esculturas e construções do período.
Os elementos eram dispostos de uma maneira pouco assimétrica, assumindo na maioria das vezes uma organização diagonal. Paralelamente, podemos também destacar um tipo de realismo que tentava captar situações cotidianas vividas por pessoas simples, propondo um contraste à reprodução das autoridades monárquicas que se firmavam na época.
Na pintura barroca podemos destacar algumas importantes obras como “Cristo em Casa de Marta e Maria” (1578), do pintor italiano Tintoretto; “Deposição de Cristo” (1602), de Michelangelo Merisi da Caravaggio; “Espólio” (1579), do pintor espanhol El Greco; “A Lição de Anatomia do Doutor Tulp” (1632), do artista holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn; e “Moça com brinco de pérola” (1665), do pintor Johannes Vermeer.
Na escultura e na arquitetura também possuímos um grande acervo de obras barrocas onde damos especial destaque a obras como “Êxtase de Santa Teresa” (1645 – 1652), do escultor italiano Gian Lorenzo Bernini; a “Igreja de Santa Maria della Pace” (1656 – 1657), projetada por Pietro de Cortona; “San Carlo alle Quattro Fontane”, do construtor italiano Francesco Borromini.

Arte clássica

A arte e cultura clássicas, muitas vezes denominadas como Antiguidade Clássica, constituem o estilo artístico e cultura predominantes na Grécia Antiga entre os séculos VI e IV a.C. e a sua herança continuada pelos diversos períodos político-culturais da Roma Antiga. Na Antiga Grécia, o estilo clássico veio substituir o arcaico, que era baseado na tradição religiosa pré-democrática e que tinha por característica imagens geometrizadas e pouco naturalistas.

Com o advento de uma sociedade mais laica e ligada ao pensamento filosófico, os artistas tiveram que buscar uma solução que ligasse o divino (pois a arte ainda era encomendada para representar deuses e motivos religiosos) ao humano (novo campo de interesse ligado à política democrática da pólis e de pensadores como os sofistas e os filósofos, preocupados em compreender a relação entre o homem e o universo). Nesse contexto, construíram uma estética naturalista mas idealizada, baseada em cânones que eram a média das características físicas das pessoas mais belas.

Na Antiguidade greco-romana não se vislumbrava qualquer diferenciação entre arte e técnica, o mesmo é dizer, entre artista e artesão. A teknê grega, bem como a ars latina referiam-se não só a uma habilidade, a um saber fazer, a uma espécie de conhecimento técnico, mas também ao trabalho, à profissão, ao desempenho de uma tarefa. O técnico era aquele que executava um trabalho, fazendo-o com uma espécie de perfeição ou estilo, em virtude de possuir o conhecimento e a compreensão dos princípios envolvidos no desempenho. Sempre associada ao trabalho dos artesãos, a arte era susceptível de ser aprendida e aperfeiçoada, até se tornar uma competência especial na produção de um objecto. Por não resultarem apenas de uma competência ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudo do bafejo de um talento pessoal, a composição musical e a poesia não faziam parte da arte, era emocionalista.

Predominaram na época os nus masculinos e a representação de atletas, como o Hermes e Dionísio de Praxíteles ou o Discóbolo. Fídias foi um grande expoente da arte do período, supervisionando o entalhe das esculturas que adornavam o frontão do Partenon, em Atenas.

Chegaram à posteridade principalmente exemplares de escultura, mas Plínio, o Velho cita diversos exemplos de pinturas desse período. O mármore e o bronze eram os materiais preferidos, e foi nessa época que foi criada a técnica de moldagem em bronze chamada cera perdida.

Os conceitos de arte e cultura clássicos incluem a literatura clássica ou greco-romana: as diversas formas da literatura grega e a literatura latina (como a poesia, o teatro, a historiografia — historiografia clássica — e a filosofia — filosofia grega); e no âmbito da arte não apenas as denominadas belas artes, mas também todas as artes menores (estendendo-se por vezes a toda a cultura material).

Também formam parte da civilização clássica ou civilização greco-romana as demais manifestações da sua cultura, crenças (mitologia clássica — mitologia grega, mitologia romana) e a vivência cultural da vida quotidiana (costumes da Antiga Grécia, costumes da Antiga Roma), a economia, sociedade e organização política, militar e religiosa.

Escultura

Estátua de Davi, obra de Michelangelo

Escultura é a arte de representar objetos e seres através das imagens plásticas em relevo.
Para tanto se utiliza de materiais como o bronze, o mármore, a argila, a cera, a madeira, e das seguintes técnicas: a cinzelação, a fundição e a moldagem.
A escultura surgiu no Oriente Médio com a pretensão de copiar a realidade de forma artística, embora seja usada para representar qualquer coisa, o intuito maior é representar o corpo humano.
Considerada a terceira das artes plásticas, a origem da escultura é baseada na imitação da natureza.
No final do século VII a.C, os gregos esculpiam em mármores grandes figuras de homens.
A escultura ganhou destaque no Renascimento, com a estátua de Davi, obra de Michelangelo.

Pensar, agir... !

É muito mais fácil pensar do que agir. Agir um ato tão complicado para ser humano. A ordem seria pensar e depois agir, mais muitos agem sem pensar !
Pense que você pode pensar como você quer. Você pode pensar o que você quer sobre o seu próprio bem. Esqueça o que você foi até agora, cada dia é uma nova chance, para você fazer de novo o que não foi feito, ou até mesmo refaze-lo. Pense na paz, esqueça do seu mundo ao derredor por alguns instantes, e veja, sua vida vale a pena a ser vivida? Tenho certeza que sim :D. ! Então viva da melhor maneira que você pode, naõ deixe passar as oportunidades !
Pense, que tudo você pode fazer, porque você é especial, você tem a força pra lutar contra tudo que vem até você !
Sorria, o sorriso é parte de sua vida, que te traz o que você precisa, para viver, um sorriso de amigos, de amor, de uma piada sem graça, de algo que te faz lembrar coisas antigas, tudo isso vale a pena . ! Sorriso uma coisa que você tem de graça e faz um bem enorme !
Olhe para o espelho, contemple a pessoa linda que você é, sua beleza exterior vale a pena ser bem vista com seus olhos, contemple sua beleza interior, ela tem muito valor, ela é aquela que ninguem vê, mais sente, atraves de suas atitudes. !
Esqueça os pensamentos ruins, lembre das coisas boas, das lembranças, dos momentos que estão por vir. Conheça a perfeição, tente ser a pessoa mais perfeita do mundo, algo impossivel, mais vai fundo que você ve o seu limite !
Pense dentro de si, que todas as coisas melhores da vida, o melhor ainda é você!
Você tem uma vida apenas, entao aproveite ela o maximo que puder, saia divirta, esqueça seus problemas, curta muito, pois dessa vida você não sai vivo mesmo !
Você tem um sonho? O que você faz para que ele se torne realidade ? Fica apenas vivendo a vida, ou corre atras de seu objetivo?
Alguma vez você tinha um sonho, que até desistiu dele, porque faltou lhe condições ? Já teve algum dia, algum pensamento, relacionado a esse tipo : ah, era isso que eu queria ser ! ?
Ou você pensa eu já fui, e agradece a Deus por tudo que passou, e aprende com o passado, cada lição, cada erro, cada acerto?
Ou você pensa positivo, eu vou me tornar uma pessoa melhor no dia de amanhã, para que meus erros e meus acertos, sejam exemplos de lições de vida, para que a vida valha pena.
Temos que parar para pensar antes de agirmos. Seria bem mais facil, colocar a cabeça no travesseiro, e esquecer de tudo, pensar que todas as guerras, lutas lá fora se acabaram.
É bem dificil, você não pensar nas coisas que aconteceu, ou deixaram de acontecer, pois o pensamento vem e nos faz parar para refletir. Pode ser em um passeio, no trânsito, no computador, na frente da tv, em alguma das efeições. Você pode ter pensamentos bons, em momentos tranquilos, ou até pensamentos rancorosos, na hora de brigas, desilusões, discussões.
É uma coisa não programada, nossos pensamentos, é como se fosse um corredor, onde cada porta tem um pensamento, agente abre uma porta, tira nossas conclusões, e fecha a porta, abre outra, pensa, reflete e observa.
Pare um pouco, tire o disfarce, tire as mascaras, e pensa no seu EU.
Pare a analize, quem agente é, o que fazemos com nossa vida, com o tempo, com os amores, amores impossiveis, amores possiveis mais que faltam oportunidades. ! Analize suas obrigações, compreenda que isso é parte da vida, é uma prioridade.
Veja quem está fazendo parte de sua historia da vida, como ela está sendo escrita, em rascunhos ou em folhas reluzentes, que mostra a verdade de cada pessoa, e faz com que sua historia de vida tenha luz, e nunca se apagará ?
Ganhos ou percas, sempre temos, mais o choque depende de nossa perspectiva e possibilidades dessas pessoas que participam de sua história.
A vida não existe para que agente suporte e viva, mais sim para que agente elabore-a.
Saia da monotonia, crie novas coisas, novos roteiros, novas historias.
Não é preciso ser brilhante, importante, admirado, para você viver bem, e ter uma historia pra contar, pensando e repensando em sua vida, para que ela valha a pena, é preciso amar e ser amado. Questione tudo que vem até você, mais sem rebeldias, deixe que a vida mostra o que você precisa saber.
Saboreie o bom, mais saiba enfrenter o ruim. E que o minimo que você faça, a cada momento, é o melhor que você conseguiu fazer !
Você já parou para pensar, se você faz bonito o seu amor ? Ou fazer com que seu amor seja ou fique bonito ?
Gostar é tão facil que ninguem aceita aprender, tem vários amores por ai, de varios tipos, sinceros, gigantescos, profundos, sinceros, amores entregues, mais esses amores, não fazem com que o tempo, torne-se ele bonito ! Eles são apenas ilusões que mostram a beleza exterior, que são aquelas que todos vêem, mais não mostram a beleza que se sentem. Amar, um ato de compreensão, carinho, nada de cobranças, exigências, eles são cheios de razão, o maior perigo ! Eles sempre querem ter o direito de justiça, e sempre ageem na hora errada, amar bonito é saber a hora de ter a razão, e usa-la na hora certa. Coloque a mão na cosciência, você está fazendo seu amor bonito?
As pessoas sempre esperam do amor, aquilo que é exigido pelas suas necessidades, você tem qe esperar, para valorizar melhor tudo de bom que ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito.
Não ligue para que as pessoas opinam em sua vida, pois o que vale é o que você é e pensa !
Não tenha medo de ser pego em flagrante gostando de alguem, não canse de olhar, olhe, olhar não atrapalha, faz com que você sinta se bem.
Adie sempre que possivel, aquela conversa importante que precisa ter. Para quem ama toda atenção é pouca. Quem ama feio, não liga na atenção, pensa que a pouca atenção que recebe é a maior possivel.
Siga o destino dos sentimentos, não tenha medo do que você sente.
Seja você, não importa o que passe, o que sente, fale besteiras, cante desafinado, seja feliz !
Não tenha medo de dizer do que gosta, do que tem vontade, assim você conseguirá fazer com que o amor fique bonito, faça que ele seja o mais verdadeiro possivel, se o amor existe, ele tem conteudo, não se preocupe com ele e com suas definições.
Cuide de você, ame o suficiente para ser capaz de gostar do amor, e assim começara a tentar fazer o outro feliz . !
Sempre queremos fazer, resolver, providenciar, sempre tentamos planejar uma coisa, fazer outra e achar a terceira. Construimos e edificamos o mundo desse jeito, pare de vez em quando, saia, fique em silencio, sem pedir, sem pensar, descubra o que você precisa aprender, sem as palavras, deixe o silencio mostrar tudo o que precisa ouvir .
Layla Duarte
"Se pensar é o destino do ser humano, continuar sonhando é o seu grande desafio. E isto, é lógico, implica em trajetórias com riscos, em vitórias, com muitas lutas, e não poucos obstáculos pelo caminho. Apesar de tudo, seja ousado. Liberte sua criatividade. E nunca desista dos seus sonhos , pois eles transformarão sua vida em uma grande aventura."
Augusto Cury

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Capa do Filme Sucking Foot


2010

Aqui fala um pouco sobre a atualidade,
http://pt.wikipedia.org/wiki/2010

Fala sobre:

Vale a pena conferir :)

Jasper Johns, Jr

Jasper Johns, Jr (Augusta, Georgia, 15 de Maio de 1930) é um pintor norte-americano do movimento Pop Art.
Jasper Johns talvez tenha sido um dos mais importantes entre os pioneiros da pop art na América. Começou a pintar objetos tão vulgares como por exemplo as bandeiras, mapas, algarismos. Exemplo de uma das suas principais obras é a "Três Bandeiras"
Jasper Jonhs nasceu em Augusta, no estado norte-americano da Georgia, e cresceu em Allendale, na Carolina do Sul, com os seus tios e avós, após a separação dos seus pais. Sobre esta fase da sua vida disse No sítio onde eu era uma criança, não haviam artistas nem arte; assim não sabia o que isso queria dizer. Creio que pensava que isso significava que estaria numa situação diferente daquela em que me encontrava.
Jaspers Johns estudou na Universidade da
Carolina do Sul entre 1947 e 1948, e em 1949 muda-se para Nova Iorque, ingressando numa escola de arte comercial, a Parsons School of Design. Em 1952 vai para o exército, e é colocado em Sendai, no Japão, durante a Guerra da Coreia, onde fica até 1953. De volta a Nova Iorque, Jasper Johns conhece Robert Rauschenberg, Merce Cunningham, coreógrafo, Marcel Duchamp e John Cage, músico da vanguarda americana. Junto aprofundam a cena da arte contemporânea, ao mesmo tempo que começam a seguir os seus próprios caminhos na arte.
Em 1955, pinta o mais famoso, e conhecido dos seus quadros, A Bandeira norte-americana. Os seus quadros são descritos como dada neo-dadaístas, em oposição a Pop Art, embora aqueles incluam, habitualmente, imagens e objectos da cultura popular. Ainda assim, o trabalho de Jaspers Johns é catalogado como pertencendo à Pop Art, devido ao uso artístico da iconografia clássica. Mais tarde, durante a suas exposições em
Paris suas bandeiras são vistas, por alguns críticos, como divulgação nacionalista.
Os seus primeiros trabalhos tinham por base temas simples, como bandeiras, mapas, alvos, números e letras. O tratamento peculiar dado às suas telas, tem origem numa técnica denominada encaústica, que consiste em diluir a tinta em cera quente. Mais tarde, em
1958, Johns acrescenta relevo aos seus quadros, colocando neles objectos reais, como escovas, latas, pincéis ou letras. O seu trabalho caracteriza-se, assim por ser paradoxal, contraditório e problemático, semelhante ao de Marcel Duchamp (associado ao movimento Dada). Para além de quadros, Johns também trabalhou em entalhes, esculturas e litografias.
Contrariamente a muitos outros artistas, Johns viu a sua obra reconhecida ainda em novo. Em
1957, expõe colectivamente no Jewish Museum, onde conhece Leo Castelli; no ano seguinte, este organiza a sua primeira exposição individual, na galeria da qual era dono. Ainda em 1958, Johns expõe no pavilhão americano da Bienal de Veneza.
Anos 60
No virar da década de 50, Jaspers diversifica o seu trabalho, construindo moldes em
bronze de objetos cotidianos, como o Bronze Pintado (1960), que mostra duas latas de cerveja. Participa, com John Cage em decorações de happenings, e nas coreografias de Merce Cunningham. Os anos 60 representam para Johns o reconhecimento das suas obras na Europa, primeiro em 1961, com uma exposição individual em Paris, e depois, em 1964, na Bienal de Veneza. Este reconhecimento a Johns, abre também as portas da Europa à cultura norte-americana.
Anos 70
Até ao final dos anos 60, e década de 70, a obra de Jasper Johns mantém os seus habituais motivos de bandeiras, alvos e números. No entanto, em
1967, Johns introduz nos seus quadros o padrão flagstones, como é exemplo disso Luz de Harlem, que lembra uma parede pintada de forma irregular. Mais tarde, já nos anos 70, Johns desenvolve esta ideia criando os crosswatchings (traços coloridos, paralelos e sobrepostos), de que são exemplo os seus quadros Mulheres Chorosas (1975), A Árvore do Cabeleireiro (1975) ou Usuyuki (1978). Este novo padrão é, de alguma forma, uma memória do expressionismo abstracto de gerações anteriores.
Os anos 80, são um misto de regresso às origens, com o seu lado
abstracto da década anterior. Os seus quadros apresentam, de novo, as bandeiras, acompanhadas de colagens e de crosswatchings, como se vê em Ventríloquo (1983), ou no conjunto As Quatro Estações (1986), apresentada, e premiada, na Bienal de Veneza em 1988.
Atualmente
No ano de
1998, o Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, pagou cerca de 20 milhões de dólares pelo seu trabalho de 1955, A Bandeira Branca.
Em
2006, um grupo de colecionadores privados adquiriu o quadro Falsa Partida, de 1959, por 80 milhões de dólares.
Ele também fez uma participação especial no seriado o
Simpsons como ele mesmo.
John Jaspers reside, atualmente em Sharon,
Connecticut, nos Estados Unidos.

Décadas

Esse site fala sobre as décadas :
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cadas
Excelente material !

Amor e sexo !

Esse site mostra um pouco sobre a música "Amor e sexo "
Vale a pena conferir :)

Guernica- Pablo Picasso


Um dos quadros que melhor transmite todo o desespero advindo da guerra é o intemporal Guernica de Pablo Picasso, fazendo plena justiça à expressão "uma imagem vale por mil palavras". No início de mais um ano, quase no fim do milénio, aqui neste cantinho do Mundo Ocidental, é tempo de pensar no outro Mundo, cujos povos vivem em palco de guerra, e para os quais nada resta senão esperar por dias de paz.
Picasso não tinha sido muito afectado pela I Guerra Mundial e só com a Guerra Civil Espanhola se interessou por política, tornando-se vivamente solidário com os republicanos. As fotografias que aparecem na imprensa no ínicio de Maio de 1937 relativas ao bombardeamento de Guernica (antiga capital do País Basco) em 36 de Abril tocam-no profundamente. Passado pouco mais de um mês e após 45 estudos preliminares, sai do seu atelier de Paris o painél Guernica (3.50x7.82 m) para ser colocado na frontaria do pavilhão espanhol da Exposição de Paris de 1937 dedicada ao progresso e à paz.

Rapidamente o painél se transforma num objecto de protesto e denúncia contra a violência, a guerra e a barbárie: "O quadro converte-se numa manifestação da cultura na luta política, ou melhor dizendo, no símbolo da cultura que se opõe à violência: Picasso opõe a criação do artista à destruição da guerra"(1).

Donde vem a genial monumentalidade que faz de Guernica uma obra tão singular? Na minha opinião, o seu poder advém da carga emotiva que possui. Efectivamente, o painél não representa o próprio acontecimento, o bombardeamento de Guernica, mas "evoca, por uma série de poderosas imagens, a agonia da guerra total"(2), chegando a constituir uma visão profética da desgraça da guerra que nos ameaça hoje e que nos ameaçará no próximo século que segundo S. Huntington "se caracterizará por muitos conflitos de pequenas dimensões"(3), devido em grande parte à existência, na actualidade, de mais de meia centena de estados fragéis e desintegrados.
De facto, a destruição de Guernica foi a primeira demonstração da técnica de bombardeamentos de saturação, mais tarde empregue na II Guerra. Picasso já em fase pós-cubista, consegue aqui tornar o acto pictórico na narração objectiva da ideia que formou perante o acontecimento e da emoção que sentiu. Com ele,"a pintura carrega consigo o seu património de experiências emocionais" deixando de ser "um ideal abstracto de beleza formal ou de representação lírica da aparência vísivel"2. Citando o artista: "Quando alguém deseja exprimir a guerra, pode achar que é mais elegante e literário representá-la por um arco e uma flecha, que de facto, são estéticamente mais belos, mas quanto a mim (...) utilizaria uma metralhadora"(4).

Tecnicamente tudo em Guernica contribui para a transmissão de emoções avassaladoras a começar pelo uso da técnica de "collage" de que Picasso e Braque tinham sido pioneiros em 1911-12 e que o primeiro aqui retoma, já não "colando" objectos na superfície do quadro mas pintando como se fizesse colagens; com este Cubismo de Colagens cria-se um conceito de espaço pictórico radicalmente novo não criado por nenhum artifício ilusionista mas pela sobreposição dos "recortes" planos, neste caso especifíco em tons de preto e cinzento atravessados por claridades brancas e amareladas, numa total ausência da cor, inexoravelmente evocativa da morte.
A par disso, Picasso recorre a formas dramáticas, violentas, a fragmentações e metamorfoses anatómicas que se por um lado criam figuras que não aderem a nenhum modelo "real", por outro exprimem toda a realidade e agonia da dor insuportável. A comprovar isso atente-se nas várias figuras que o pintor representa neste quadro que aparentemente livre, obedece contudo a um rigoroso esquema em termos de construção (imagine-se a tela dividida em 4 rectângulos, com um triângulo cujo vértice corresponde ao eixo vertical que a divide em duas partes iguais): a mãe chorando a morte do filho (descendentes da Pietà...) e o ameaçador touro de cabeça humana, no 1º rectângulo, o "olho" luminoso do candeeiro que derrama uma luz inóspita (no 2º), a mulher com a lâmpada na mão recordando-nos a Estátua da Liberdade
(no 3º) e o homem que em desespero levanta os braços ao céu (no 4º). Repare-se ainda no cadáver empunhando a espada partida (um emblema da resistência heróica) e o cavalo ferido que aparecem no referido triângulo. O cavalo é à semelhança do touro uma figura saída da mitologia espanhola; representa o povo que agoniza sob o jugo opressor do touro, símbolo da brutalidade, das forças do mal.

Hoje, olhar para Guernica é partilhar o horror que Picasso sentiu há 59 anos perante as imagens da destruição da povoação. Por isso, aqui vai um desejo para o novo ano: que em 1996 tratados como os de Dayton não fiquem pelo papel e que haja sempre um pensamento na mente dos homens: GUERNICA NUNCA MAIS!

(1) in "Entender a Pintura", suplemento nº 2 da revista "Artes & Leilões", tradução de Margarida Viegas.
(2) H. W. JANSON: "História de Arte", 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 1989.
(3) CARDOSO,José: "O Terror Supremo", REVISTA do Expresso, 23 de Dezembro de 1995.
(4) SECKLER, J.:"New Masses", 3 de Julho de 1945, citado em "Entender a Pintura", suplemento nº 2 da revista "Artes & Leilões", tradução de Margarida Viegas.

Sucking Foot

Ficha Técnica:

Título Original: Sucking
Gênero: Terror/ Suspense
Tempo de duração: 19 min.
Ano de lançamento (Brasil): Ainda não foi lançado.
Site oficial: Por enquanto nenhum.
Estúdio: Énoisquitá Films
Distribuição: Por enquanto nenhuma.
Direção: Layla Duarte
Roteiro: Layla Duarte/ Luiza Scarpanti/ Jade Souza/ Giovana Depicoli/ Mayara Marra
Produção: Layla Duarte/ Luiza Scarpanti/ Jade Souza/ Bianca Salmeron/ Giovana Depicoli/ Mayara Marra/ Lucas José/ Gustavo Nascimento/
Fotografia: Layla Duarte/ Jade Souza/ Giovana Depicoli
Direção de Arte: Layla Duarte
Edição: Layla Duarte/ Jade Souza
Elenco:
  • Layla Duarte - Suzete
  • Jade Souza - Janice
  • Mayara Marra- Xhaylane
  • Luiza Scarpanti- Sugapé (Sucking Foot)
  • Bianca Salmeron- Catarina
  • Giovana Depicoli- Madalena
  • Lucas José- Ricardo
  • Gustavo Nascimento- Cristiano
Sinopse:
... Essa é a história de uma cientista especializada em criação de novas fórmulas, seu nome é Lucycreide, ela tem 40 anos, e não tem sorte em nada na vida. Ela vai trabalhar em uma clínica, e a partir de um momento em que algo extraordinário acontece no laboratório, sua vida muda de vez para pior e ela ganha dons, ela já sabia que sua vida era horrível, mais não sabia que poderia virar um inferno...

Argumento

Na lógica, um argumento é um conjunto de uma ou mais sentenças declarativas (ou "proposições") conhecidas como premissas, acompanhada de uma outra frase declarativa que é conhecida como conclusão.
Um argumento dedutivo afirma que a verdade de uma conclusão é uma consequência lógica das
premissas que o antecedem.
Um argumento indutivo afirma que a verdade da conclusão é apenas apoiada pelas premissas.
Toda premissa, assim como toda conclusão, - apenas pode ser verdadeira ou falsa; nunca pode ser ambígua.
Em funçao disso, as frases que apresentam um argumento são referidas como sendo verdadeiras ou falsas, e em consequência, são válidas ou são inválidas.
Alguns autores referem-se à conclusão das premissas usando os termos declaração, frase, afirmação ou proposição.
A razão para a preocupação com a verdade é
ontológica quanto ao significado dos termos (proposições) em particular. Seja qual termo for utilizado, toda premissa, bem como a conclusão, deve ser capaz apenas de ser verdadeira ou falsa e nada mais: elas devem ser "truthbearers" ("portadores de verdade", em inglês).

Decupagem

Decupagem (do francês découpage, derivado do verbo découper, recortar) significa, originalmente, o ato de recortar, ou cortar dando forma. Na indústria, indica um processo de fabricação de peças metálicas por recorte de superfície. Nas artes decorativas, um sistema de colagem de papel e papelão sobre objetos.

Em cinema e audiovisual, decupagem é o planejamento da filmagem, a divisão de uma cena em planos e a previsão de como estes planos vão se ligar uns aos outros através de cortes.
Decupagem como roteiro técnico
Segundo o "Dicionário teórico e crítico de cinema" de
Jacques Aumont e Michel Marie, o termo decupagem começou a ser usado em cinema na década de 1910, com a padronização da realização dos filmes, e designava a princípio um instrumento de trabalho, o "roteiro decupado" ou "roteiro técnico", último estágio do planejamento do filme, em que todas as indicações técnicas (posição e movimento de câmara, lente a ser utilizada, personagens e partes do cenário que estão em quadro, etc.) eram colocadas no papel para organizar e facilitar o trabalho da equipe.
Em inglês, o roteiro decupado é chamado de shooting script; em espanhol, de guión técnico.
Decupagem como ordenação dos planos
A partir dos anos
1940, a palavra decupagem migra do campo da realização para o da crítica, passando a designar a estrutura do filme como conjunto ordenado de planos, tal como percebido pelo espectador atento.
É nesse sentido que
André Bazin cria a noção de decupagem clássica, oposta à do cinema fundado na montagem, apresentando-a a princípio em uma série de artigos para a revista Cahiers du Cinéma (1951), mais tarde reunidos em sua obra "Qu'est-ce que le cinéma?" (1958).
Decupagem como forma do filme
A definição de decupagem é retrabalhada pela corrente
neoformalista, especialmente por Noël Burch em seu livro "Práxis do cinema" (1969).
Considerando o filme como uma série de fatias de espaço (o enquadramento de cada plano, fixo ou em movimento) e de fatias de tempo (a duração de cada plano), Burch constrói um significado cumulativo para sua noção de decupagem: (a) a planificação por escrito de cada cena do filme, com indicações técnicas detalhadas; (b) o conjunto de escolhas feitas pelo realizador quando da filmagem, envolvendo planos e possíveis cortes; (c) "a feitura mais íntima da obra acabada, resultante da convergência de uma decupagem no espaço e de uma decupagem no tempo".
Ou seja: a decupagem de um filme, ou de cada cena de um filme, é um processo que começa na planificação, se concretiza na filmagem e assume sua forma definitiva na montagem.
Segundo Burch, nos anos 1950-1960, a noção de decupagem, com estes três sentidos sobrepostos, só existia em francês. O cineasta norte-americano, por exemplo, era obrigado a pensar em marcação (set-up) e montagem (cutting), como dois processos separados. "Se nunca lhe vem ao espírito que essas duas operações participam de um único e mesmo conceito, é talvez porque lhe falte uma palavra para o designar. E, se os progressos formais mais importantes dos últimos quinze anos foram executados na França, é talvez um pouco por uma questão de vocabulário."

terça-feira, 21 de setembro de 2010

STOP MOTION COMO EFEITO ESPECIAL

Muitas pessoas fizeram - e fazem até hoje - filmes extraordinários usando a técnica de Stop Motion. Essa técnica foi muito usada também nos filmes em que monstros e outras personagens fantásticas contracenam com atores de verdade. Bonecos feitos com muita arte e com engenhosos mecanismos de movimento eram filmados quadro a quadro. Em seguida a animação era composta sobre o filme no qual as imagens dos atores de verdade estavam gravadas.
Assim foi feito o primeiro filme de "King Kong", em 1933 por Willis O'Brien (1886-1962). O pai, a mãe, o avô dos efeitos especiais no cinema, o mais glorioso e lendário pioneiro. Toda evolução técnica - incluindo, a partir dos anos 80, os revolucionários efeitos digitais da Industrial Light and Magic de George Lucas - deve ser creditada à inventividade de Willis O'Brien. Nascido em Oackland na Califórnia, começou aos vinte anos, em 1906, a fazer desenhos para o "Daily News" de São Francisco. Aos poucos foi desenvolvendo e apurando a sua peculiar técnica de animação e, em 1918, estreou "The Ghost of Slumber Mountain", onde o cinema assistiu pela primeira vez à invasão de monstros pré-históricos vindos de outras eras para atacar a espécie humana. Em 1933 foi o ano de "King Kong. Aquele gorila imenso que a gente vê na tela contracenando com minúsculos atores apavorados era, na verdade, um boneco pequeno e inofensivo, que ganhava vida e tamanho por meio das técnicas de Stop Motion. Naquela época, usar Stop Motion para animar bonecos ainda era uma novidade. Ganhou finalmente um Oscar de efeitos especiais em outro filme que tinha como astro um macaco gigante, "Mighty Joe Young" (1949). Entre os muitos filmes que fez alguns se destacam pela maestria de seus efeitos:
· "Monster of the Past" (O Monstro do Passado) - Willis O'Brien EUA/1923 / tons de sépia e verde - Documentário sobre o mundo de dez milhões de anos atrás quando os répteis gigantes dominavam a Terra.
· "Prehistoric Poultry" (Aves Pré-Históricas) - Willis O'Brien EUA/1917/ P&B / Black & White - A bem-humorada história do Dinirnis, o mais antigo ancestral da moderna galinha. · "R.F.D 10.000 B.C." - Willis O'Brien EUA/ 1917 / P&B / Black &White - As aventuras e agruras do serviço de correios pré-histórico.
· "The Dinosaur and the Missing Link" (O Dinossauro e o Elo Perdido) - Willis O'Brien EUA/1915-1917 / P&B / Black & White - Primeiro filme de O'Brien no qual o diretor cria os primeiros personagens de animação equipados com esqueleto de metal. Wild Willie, o elo perdido, é o terror dos campos.
O americano Ray Harryhausen (1920) tinha apenas treze anos quando viu King Kong pela primeira vez. Ficou tão impressionado que procurou Willis O'Brien e aprendeu a fazer bonecos e filmes usando Stop Motion. Ele trabalhou também na série "Puppetoons" de George Pal. Ele estava em busca de novos desafios, e por isso trabalhou com os grandes animadores de sua época. Acabou por se tornar o grande mestre dessa arte e com ela criou cenas para filmes inesquecíveis, como "Jasão e os Argonautas" de 1963, "A Sétima Viagem de Simbad" de 1958, "A Fúria de Titãs" de 1981, entre muitos outros.Sua técnica única e expressiva contribuiu para a animação Stop Motion e inspirou toda uma geração de animadores e artistas de efeitos especiais.
George Lucas (1944) que na juventude era considerado um péssimo estudante, é atualmente um dos grandes nomes do entretenimento, um visionário e um grande homem de negócios. Ele começou sua carreira criando efeitos especiais para filmes "live-action", efeitos criados com a técnica Stop Motion. Ele foi o grande responsável pela mudança da indústria do cinema, tal como nós a conhecemos hoje. No início de sua carreira fez filmes em Stop Motion e atualmente ele utiliza efeitos criados no computador. É o que chamamos de Computação Gráfica, a evolução tecnológica do Stop Motion. Ele era um fanático por quadrinhos e depois que decidiu seguir carreira no cinema se tornou um excelente estudante entrando para a "University of Southern California". Anos depois ele começou a produzir "Star Wars, episódio 4" de 1977. Devido aos gigantescos desafios que a produção do filme exigia (por necessitar de efeitos que nunca foram utilizados antes), ele resolveu criar a Industrial Light and Magic, uma casa de efeitos especiais e um grande laboratório no qual todas as novas tecnologias eram estudadas e criadas, na tentativa de encontrar soluções para os problemas na produção do filme, desde som, edição e efeitos tudo foi reinventado. A pesquisa realizada e o envolvimento pessoal de Lucas foram fatores decisivos para que seus filmes se tornassem um grande sucesso e referência no mundo todo, além das grandes inovações tecnológicas que ele propiciou.
Phil Tippet (1951) aos 7 anos viu "The Seventh Voyage of Sinbad" e ficou impressionado com os efeitos criados por Harryhausen. Foi então que ele se apaixonou pela arte do Stop Motion. Na juventude experimentou várias técnicas e chegou a fazer filmes para a televisão. Foi contratado pela ILM (Industrial Light and Magic), de George Lucas para trabalhar na produção de Star Wars. Devido à sua incrível contribuição no "Retorno de Jedi", Phil recebeu o prêmio da Academia. Ele foi o animador do filme "Dragonslayer" de 1980 quando aperfeiçoou o sistema Go-motion. O Go-motion é uma técnica que utiliza recursos de computador para animar bonecos em movimento, com característica realísticas, como um verdadeiro ser humano. Quando vemos um filme live-action quadro-a-quadro, as pessoas que estão em movimento aparecem desfocadas, já na animação Stop Motion, ao ser vista quadro-a-quadro conseguimos ver com clareza todos os movimentos do boneco. Por isso quando se mistura live-action e animação Stop Motion o resultado fica artificial. Devido a este problema foi desenvolvido o Go-motion. Ele tem a vantagem da repetição, porque o computador memoriza e incrementa os movimentos dos bonecos e consegue reproduzí-lo exatamente como os de um ser humano.

Stop Motion

Stop motion (do inglês que significa movimento parado) é uma técnica de animação fotograma a fotograma (ou quadro a quadro) com recurso a uma máquina de filmar, máquina fotográfica ou por computador. Utilizam-se modelos reais em diversos materiais, dentro dos mais comuns, estão a massa de modelar, ou especificamente massinha (em Portugal, plasticina). Muitos contêm sistema de juntas mecânico, com mecanismos de articulações muito complexos. No cinema o material utilizado tem que ser mais resistente e maleável, visto que os modelos têm que durar meses, pois para cada segundo de filme são necessárias aproximadamente 24 quadros (frames).

Os modelos são movimentados e fotografados quadro a quadro. Estes quadros são posteriormente montados em uma película cinematográfica, criando a impressão de movimento. Nesta fase podem ser acrescentados efeitos sonoros como fala ou música. Um dos muitos filmes feito com a técnica de stop motion foi O Estranho Mundo de Jack (1993), de Tim Burton. Outros como A Fuga das Galinhas, A Noiva Cadáver, Wallace e Gromit, Coraline e o Mundo Secreto, O Fantastico Sr. Raposo (2009), de Wes Anderson, são exemplos de filmes em stop motion. São várias as vertentes do cinema criado com esta ideologia, majoritariamente trabalhos de animação, pelo o que os trabalhos ficam com um toque característico distinto.

Atualmente no Brasil a produtora Animaking esta produzindo um longa metragem na técnica stop motion chamado Minhocas, onde o Brasil será o primeiro país da América Latina a produzir em tal técnica.

Portugal também tem algumas animações em stop motion ou o vedadeiro "boneco animado", sendo a mais relevante nestes últimos temos a galardoada curta A Suspeita de José Miguel Ribeiro.
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Stop Motion é a técnica de animação na qual o animador trabalha fotografando objetos, fotograma por fotograma, ou seja, quadro a quadro. Entre um fotograma e outro, o animador muda um pouco a posição dos objetos. Quando o filme é projetado a 24 fotogramas por segundo, temos a ilusão de que os objetos estão se movimentando.Essa ilusão de movimento é devida à Persistência Retiniana. Quando a retina dos seus olhos está excitada pela luz ela envia impulsos para o cérebro, que por sua vez, são interpretados como imagem pelo córtex cerebral. As células da retina continuam a enviar impulsos mesmo depois da luz ser removida. Isso continua por algumas frações de segundos até as células da retina voltarem ao normal. Enquanto isso, o cérebro continua a receber estímulos da retina, e estes impulsos permanecem como uma imagem vinda da fonte luminosa, caracterizando assim o fenômeno da Persistência Retiniana. Por isso, se nesse intervalo de permanência da imagem nós sobrepusermos uma nova figura, tem-se a ilusão de movimento.Aproveitando-se dessa ilusão, foram criadas as mais diversas técnicas para se fazer um filme de animação. Só na animação Stop Motion, já foram criadas animações com recortes, com bonecos, massinha, arame, objetos, etc.
George Mélies (1861-1938) era um grande mágico ilusionista francês que viu no cinema uma extensão natural de sua arte, que possibilitaria resultados incríveis às suas transformações, metamorfoses e misteriosos truques de desaparecimento. As bases para seus fantásticos filmes eram contos de fadas, contos populares e as sagas de ficção científica de Júlio Verne. O Stop Action ou Stop Motion possibilitou a Meliés criar incríveis ilusões como foi feito, por exemplo, em uma de suas obras-primas "Viagem à Lua" de 1902. Ele foi o primeiro a criar efeitos e truques incríveis em seus filmes. Ele já usava o processo primordial da animação em Stop Motion: filmava uma imagem, parava a câmera, alterava a imagem, filmava novamente, parava a câmera e alterava de novo a imagem.
Aproveitando a popularidade dos cartuns e das histórias em quadrinhos, por volta de 1897 nos Estados Unidos, um cartunista de origem inglesa chamado James Stuart Blackton, considerado o pai do cinema de animação americano, fundou um estúdio, junto com um mágico e um ilusionista, Albert E. Smith e Ronald A. Reader. Ali pretendiam fazer filmes com talento e criatividade. O estúdio Vitagraph acabou se tornando um dos mais importantes da época. Os três artistas desenvolveram também algumas técnicas de animação.Blackton foi o que mais experimentou nessa área. Um de seus filmes mais famosos foi "O Hotel Mal-assombrado" de 1906. Nesse filme (live-action) o público podia ver, pela primeira vez, uma faca fantasma se movendo sozinha, cortando, macabramente, um pão em fatias... e muitas outras coisas do tipo.O filme fez um sucesso imenso. As pessoas ficaram curiosíssimas, não conseguiam descobrir como as artistas tinham feito tudo aquilo. Muito simples: os objetos foram filmados em vários fotogramas, mas com um detalhe: entre um fotograma e outro, os artistas mudavam um pouco as posições dos objetos. Quando o filme era exibido, tinha-se a impressão de que eles estavam se movendo sozinhos. Essa técnica ficou conhecida como Stop Motion; por meio dela, objetos imóveis são usados para criar a ilusão de movimento.
Por volta de 1905, paralelamente às descobertas de Blackton nos Estados Unidos, um espanhol chamado Segundo de Chomón realizava experiências em animação e lançava uma de suas mais famosas obras usando recursos de Stop Motion, "El Hotel Eléctrico". Chomón foi convidado a trabalhar em Paris com os irmãos Pathé, que desejavam competir com Meliés no terreno da fantasia. O filme de Chomón era parecido com o de Blackton, mas os defensores deste animador espanhol atribuem a ele o título de pai da animação, já que seu filme foi feito primeiro que o de Blackton, e de suas inúmeras contribuições ao cinema, desde o primeiro "morphing" em seu filme "La licuefacción de los cuerpos duros", de 1909 até uma obra extensa e repleta de criatividade.
disputa por quem fez o primeiro filme Stop Motion é acirrada. Outro animador a quem se atribui as primeiras experiências em Stop-Motion é o inglês Arthur Melbourne Cooper. Ele realizou em 1906 "Noah´s Ark" e em 1908 "Dreams of Toyland". Esse segundo contava a estória de brinquedos que ganhavam vida enquanto as crianças dormiam, o que se tornou um tema recorrente na animação. Mas a técnica de filmar ao ar livre de Cooper produzia um estranho efeito em Stop Motion devido ao movimento de rotação da Terra, produzindo estranhas sombras saltadas. É atribuído a Cooper o uso, pela primeira vez, da animação em propaganda.Enquanto isso, em outro filme, os rapazes da Vitagraph criaram uma batalha de navios, conseguindo efeitos incríveis com miniaturas de barcos de papel, um cenário com água de verdade, fumaça de cigarros e pipoco de pólvora. Foi a primeira vez que alguém usou efeitos especiais em animação de miniaturas.
Émile Cohl, nasceu em Paris (1857-1938). Ele fazia um pouco de tudo: era bom em caricatura, fotografia, pintura, poesia, escrevia comédias e, ainda por cima era louco por todo tipo de truques e mágicas. Pois Émile Cohl foi assistir a "O Hotel Mal-Assombrado", de Blackton, e ficou curioso, tentando descobrir como todos aqueles truques tinham sido feitos.Algum tempo depois (1908), realizou seu primeiro filme, que se chamou "Fantasmagorie". O filme era parecido com o de Blackton, mas tinha muito mais desenhos. No filme de Émile Cohl, a história era contada por meio de desenhos que se moviam na tela, e não de truques feitos com objetos reais. Depois desse primeiro filme ele realizou mais de 250 filmes de animação, nos quais experimentou de tudo: Stop Motion, efeitos especiais e até mesmo desenhar na película.
Neste período o Leste Europeu começou a se destacar na arte da animação, especialmente na animação em Stop Motion, deixando um legado de grandes mestres nesta técnica.Brinquedos animados e bonecos são figuras recorrentes nos filmes do pioneiro em animação de bonecos do Leste Europeu, Ladislaw Starevicz (1882-1965). Starevicz era um excelente fotógrafo e um amante de entomologia, por isso resolveu adotar a técnica de Stop-Motion para mostrar o comportamento dos insetos. Suas primeiras animações foram com besouros e um de seus primeiros filmes "The Beautiful Leukanida" de 1910 foi um sucesso. O efeito foi tão surpreendente e a princípio inexplicável, que alguns jornalistas ingleses disseram que Starevicz filmara insetos vivos, treinados habilmente por um cientista russo. Algum tempo e muitos filmes depois, Starevicz reconheceu que seus personagens insetos eram limitados e começou a fazer filmes com bonecos, como "Town rat and Country Rat" de 1926, entre outros.
Starewicz inventou o filme de animação 3-D de movimentos interruptos (filme de bonecos) em 1910 e continuou produzindo com esta técnica mesmo depois de se aposentar em 1959 e até morrer, em 1965. Embora dirigidos emocionalmente para o público infantil, seus filmes seriam considerados "estranhos" hoje, devido às personagens e situações muitas vezes grotescas ... mas sem esquecer que o "infantil" do início do século XX era muito mais intenso do que se produz para crianças hoje em dia! Seu bonecos incluem bichos minimamente antropomórficos e bastante realísticos, tais como sapos e insetos, ursos e coelhos ou brinquedos e hortaliças demoníacas. A maioria dos seus filmes fascinantes tem duração de menos de 15 minutos e é tecnicamente impressionante, mesmo à luz dos padrões atuais. Pouca ou nenhuma fiação é visível nas cenas extremamente complexas, mesclando coisas como dezenas de bonecos intricados, em movimento simultâneo com folhas balançando ao vento, luzes ondulando ritmicamente, água com marolas e pessoas reais em retro-projeção. Um de seus filmes mais impressionantes é "The Mascot" - 1934. "O Mascote" é de longe o mais famoso dos filmes de Starewicz. Apareceu em diversos formatos ao longo dos anos, tendo sido veiculado freqüentemente até no programa de televisão "Night Flight" da USA, nos anos oitenta. A história gira em torno de um boneco-cachorro que ganha vida enquanto a pobre senhora que o está confeccionando costura uma lágrima dentro do seu peito. Ela tem uma filha cujo maior desejo na vida é ter "uma laranja". E como os tempos mudaram! O cachorro atravessa o inferno para pegar a laranja, lutando contra tudo quanto é demônio, bonecos e até o próprio Satanás.
George Pal nasceu (1908-1980) em uma família húngara de tradição teatral. Mas o nazismo e a conseqüente Segunda Guerra Mundial acabou por dar a Pal a oportunidade de ir para os Estados Unidos, mais especificamente Hollywood. E foi lá que Pal influenciou a indústria do cinema e moldou a imaginação de toda uma geração de cineastas. Contratado pela Paramount ele criou uma série de curtas de animação chamada "George Pal Puppetoons". Na série ele utilizava bonecos de madeira meticulosamente cavados e fotografados para criar uma animação tridimensional que nunca havia sido vista antes. Bonecos que giravam e rodopiavam num salão de baile ao som de uma valsa de Strauss. Os "Puppetoons" deram a Pal um prêmio da Academia, o primeiro dos cinco de sua carreira.George Pal será sempre lembrado como um brilhante visionário que transformou profundamente a arte dos filmes de animação. Como animador, Pal foi um pioneiro da animação Stop Motion. Nos anos 50 ele trouxe esse tipo de animação para os filmes live-action como "A Guerra dos Mundos", "A Máquina do Tempo" e "As 7 faces do Dr. Lao". A influência de Pal no cinema pode ser percebida atualmente nos trabalhos de George Lucas, Steven Spielberg e Gene Roddenberry.
A própria Disney, devido aos bons resultados conseguidos por animadores da época como George Pal, resolveu investir na animação Stop Motion. Surgiram assim dois filmes: "Noah´s Ark" de 1959 e "Symposium on Popular Songs" de 1962. Apesar de terem sido indicados ao Oscar não tiveram grande repercussão e por isso a Disney resolveu deixar a técnica de lado.
Considerado o primeiro artista internacional, o tchecoslovaco Jiri Trnka (1910-1969), deixou grandes contribuições para o Stop Motion visando uma animação universal. Ele fez a escola de Praga, que era especializada em Stop Motion. Em animação, o grande desafio é fazer com que suas criações pareçam estar agindo segundo sua própria vontade, que tenham personalidade, que tenham alma e não que estejam sendo movidos por alguém. Os bonecos de Trnka realmente possuem alma. São animados com maestria, nos encantam e emocionam. A poesia é freqüente em seu trabalho. A arte de Trnka faz com que recortes de papel ganhem vida, como no filme "The Merry Circus". Seu último filme "The Hand", é sem dúvida um de seus mais significativos filmes, representa a condição humana de lutar por sua liberdade de expressão em um regime totalitarista. Sua contribuição para o cinema de animação não tem preço.
Outro grande animador tcheco foi Jan Svankmajer, nasceu em Praga em 1934 e vive lá até hoje. Suas obras são caracterizadas pelo humor negro, representação de um mundo decadente, claustrofobia e confusão kafkiana. Como no filme de 1989 "Darkness, Light, Darkness". Jan Svankmajer é um dos grandes nomes da animação tcheca. Ele estudou na Escola de Praga, no departamento de bonecos. Fez seu primeiro filme em 1964 e durante 30 anos fez alguns dos mais memoráveis filmes de animação, influenciando cineastas e animadores desde Tim Burton aos irmãos Quay. Suas histórias são repletas de elementos surreais e macabros. Seu domínio da técnica é perfeito, seja ela argila, massinha ou criação de objetos e bonecos.
Foram muito influenciados por Svankmajer , os irmãos Quay. Stephen e Timothy Quay nasceram próximo à Philadelphia em 1947. Depois de estudar no "Philapdelphia College of Art", eles se mudaram para Londres e entraram para o "Royal College of Art" onde fizeram seu primeiro filme de animação. Depois de ganharem um prêmio pelo filme "Nocturna Artificialia" em 1980, eles fundaram o Konick Studios em Londres, juntamente com Keith Griffins, que eles conheceram no "Royal College of Art".Eles se inspiraram em animadores, compositores e escritores do Leste Europeu, o que exerceu um estranho efeito em seus filmes, cuja estética possui um ar misterioso, fragmentos poéticos, trechos de músicas, um tratamento especial da luz e suas mórbidas texturas sendo que todos esses elementos contribuem para a originalidade de suas produções. Como no filme "The Cabinet Of Jan Svankmajer" de 1984, feito em homenagem ao grande animador tcheco que tanto os influenciou. Os irmãos Quay possuem uma grande paixão por detalhes, um excelente controle da cor e das texturas e uma grande habilidade no uso da câmera. Eles são verdadeiros mestres das miniaturas, em seus pequenos sets eles criam mundos inesquecíveis, paisagens sugestivas de sonhos infantis reprimidos. Seus filmes não são restritos ao tempo, eles preferem investigar o que eles chamam de poesia das sombras em um ambiente de segredos e conspirações.
Um dos mais marcantes animadores da atualidade é Garri Bardin, de origem russa. Ele não se considera um animador convencional e sim um experimentador. Ele começou escrevendo roteiros, e decidiu fazer seus próprios filmes quando não ficou satisfeito com a interpretação e realização de seu primeiro trabalho. Em suas animações Bardin utiliza o método tradicional de animação Stop Motion, sem o uso do computador. Ele também faz curtas live-action. Ser um animador russo hoje em dia não é fácil. Nos tempos da União Soviética ele era pago regularmente, mas hoje em dia há muitos problemas em se conseguir verba para fazer os filmes. Mas mesmo assim, com o mínimo de recursos ele consegue resultados maravilhosos como no filme "The Colling Prankster" de 1987, todo feito em arame. Roteiros criativos e cheios de significado são característicos em sua obra.
Foi em 1982 que um jovem artista americano chamado Tim Burton (1958), que trabalhava na Disney, resolveu trazer à tona uma bizarra idéia: fazer um curta de terror em Stop Motion para crianças! "Vincent" conta a história de um estranho garotinho que sonha ser como o seu ídolo, o famoso artista de filmes de terror Vincent Price. O boneco criado por Burton era anguloso, de formato desconfortável, bizarro. O filme foi feito todo em preto e branco com narração do próprio Vincent Price. O filme não podia ser considerado um filme Disney. Burton seguiu carreira fazendo filmes live-action, mas uma idéia que ele tivera nos tempos que ainda trabalhava na Disney ainda o atormentava. Foi então que ele resolveu colocá-la em prática e começou a produzir o filme que hoje se tornou referência quando se fala em Stop Motion, "O Estranho Mundo de Jack"de 1993.A produção do filme "O Estranho Mundo de Jack" reuniu os melhores animadores Stop Motion da atualidade. Foi também o primeiro filme Stop Motion a ser distribuído no mundo todo. A construção dos assustadores personagens foi meticulosamente planejada para que eles realmente se parecessem com os rascunhos de Burton. Os sets eram elaborados com grotescas construções criando um mundo surreal, repleto de texturas estranhas. Foram feitos 227 bonecos, incluindo vampiros, fantasmas, lobisomens, múmias e muito mais. Muitos deles com várias cabeças ou faces para serem substituídas durante o processo de animação, que foram muito bem executados, numa sofisticada versão dos métodos usados anos antes por George Pal.
"O Estranho Mundo de Jack" foi dirigido pelo talentoso animador Henry Sellick, que logo após o estrondoso sucesso do filme foi convidado pela Disney a fazer "James e o Pêssego Gigante" de 1996, uma história baseada no livro infantil de mesmo nome de Roald Dahl. Apesar da boa história e personagens originais o filme não fez o mesmo sucesso.
O Studio Aardman foi fundado por Peter Lord e David Sproxton há mais de 20 anos atrás. Seus primeiros filmes foram criados na mesa da cozinha com modelos de massinha e pouco equipamento. Eles consideravam a animação um hobby e experimentaram muitas coisas desde a adolescência. Devido ao pai de David trabalhar na BBC e possuir uma câmera eles começaram a criar seus próprios filmes desde muito cedo. Alguns de seus filmes foram comprados pela BBC para serem mostrados em uma série de animação feita especialmente para crianças surdas. O personagem criado por eles se chamava Aardman e foi aí que começou uma história de sucessos. Pioneiros em criar filmes animados por personagens modelados, eles logo passaram a produzir curtas sofisticados, comerciais e programas para a televisão. Peter Lord recebeu duas indicações para o prêmio da Academia por seus filmes "Adam" de 1991 e "Wat´s Pig" de 1996. Lord também é o criador do Morph, o popular personagem de massinha para a BBC.
Mais tarde, quando os Estúdios Aardman se consagraram, juntou-se a eles um talentoso animador chamado Nick Park. Ele nasceu em Preston na Inglaterra em 1958. Começou a animar aos 13 anos e tem trabalhado em vários projetos desde então. Nick ganhou três prêmios da Academia por seus filmes "Creature Comforts" de 1989, "The Wrong Trousers" de 1993 e "A Close Shave" de 1995 . O Studio Aardman fez seu primeiro longa metragem "A Fuga das Galinhas" de 2000. Eles passaram 4 anos produzindo o filme e seu resultado é fantástico. O filme é dirigido por Peter Lord e Nick Park e conta a história de galinhas que estão determinadas a fugir de sua granja, que é semelhante a um campo de concentração.
Will Vinton nasceu em 1948 em McMinnville, Oregon, nos Estados Unidos. Ele estudou na Universidade da California em Berkeley e estudou arquitetura e física. Fascinado pelo design fluido das obras de Gaudi, ele começou a experimentar uma mistura de massinha e filme. Depois de se formar, Vinton entrou no mundo das produções, trabalhou como diretor, técnico de som e editor em uma variedade de projetos. Em 1975, "Closed Mondays", um filme em que ele co-criou com Bob Gardiner, ganhou o prêmio da Academia de melhor filme de animação. Algum tempo depois ele fundou o Will Vinton Studios. Trabalha em projetos para a televisão e cinema, sejam eles comerciais, programas ou filmes. Seus personagens parecem ter vida e personalidade própria. Você pode ver emoção em seus rostos e senti-la em seus movimentos. O Will Vinton Studios trabalha com animação dimensional, seja ela feita em computação gráfica ou Stop Motion.Entre alguns de seus trabalhos mais famosos estão o vídeo em que a boneca Barbie, da Mattel, ganha vida pela primeira vez em "Dance! Workout With Barbie®" e os bonecos M&M criados para a campanhas da Mars. Eles fizeram também trabalhos para alguns clipes do Michael Jackson e para a Disney, entre outros.